• Historias que marcam

O Estado, o Padel e a Playlist para Bebés

Episódio 15

Há episódios que não se planeiam. Vêm como uma onda da Nazaré — não se sabe bem de onde, nem porquê. Só sei que me sentei ao microfone e falei. Sem filtros. Sem guião.

Voltei ao podcast da Duvia depois de mais um intervalo que ninguém pediu. Disse da última vez “até para a semana”, mas a verdade é que por aqui tudo funciona a jorros. E está tudo certo. Porque este espaço é meu, é nosso, e é honesto.

O Estado: aquela ex que não larga

Comecei por falar do Estado. Porque às vezes parece mesmo aquela ex que não percebeu que acabou. Aparece só para chatear, cobrar, travar. Não resolve, não ajuda — atrasa. E eu não sou de extremos, nem de ideologias fixas. Já fui de esquerda, já fui de direita, hoje só quero que me deixem viver.

A política está longe, tão longe que às vezes já nem irrita — só cansa. É como ver uma série que perdeu o enredo, mas que continua a dar todos os dias. Sempre os mesmos episódios, com caras diferentes.

A Duvia, o silêncio e os caminhos paralelos

A Duvia está parada, pelo menos no que toca a casamentos. Este ano não correu como esperava, e tudo bem. Continuo a trabalhar, continuo a criar, continuo a colaborar com outros colegas. O que não faço por aqui, faço noutros lados. Mas sim, gostava que este projeto arrancasse com outra força. Ainda não foi. Mas vai.

Isto não é desistir, é respeitar o tempo das coisas. E, acima de tudo, o meu próprio tempo.

O Padel e as dores que não se vêem

O padel entrou na minha vida como entra a maioria das coisas boas — de surpresa. Mas também já começou a cobrar. Dores nas articulações, cansaço, sinais de que talvez precise de parar, reforçar, respirar. Porque o corpo fala, e eu já devia saber ouvir melhor.

Cheguei a jogar cinco ou seis vezes por semana. Resultado? Um Miguel de rastos. Agora estou a aprender a dosear. Menos jogos, mais descanso. Talvez natação. Talvez ginásio. Talvez crescer, simplesmente.

Distrações, organização e o caos da liberdade

Trabalhar por conta própria é liberdade com fatura. A toda a hora há distrações — mensagens, e-mails, notificações. Às vezes até a ideia de trabalhar é uma distração em si. E sim, confesso: sou péssimo a organizar-me. Passo de uma tarefa para outra como quem muda de canal. Preciso de um roadbook. De um mapa. Mas quem é que anda com mapas hoje em dia?

Música que levanta, mas não explode

No meio do caos, há música. E partilho uma faixa que encaixava bem num dos meus sets: No Dancers dos Cubicolor, remix do Adam Port. É daquelas que flutua — não explode, mas levanta-te do chão. Ideal para fechar os olhos, abrir os braços e deixar-se ir. Uma viagem.

Ah, e sim, tenho música para bebés na playlist. Porque sou pai. E porque funciona. Às vezes até melhor do que muito techno.

🎧 Ouve o episódio completo no Spotify, Apple Podcasts ou onde te apetecer.

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